Fonte: Gazeta Digital Abalado e bastante emocionado com a morte da mãe, Victor Calixto Gasques, 23, afirmou durante o velório de Lilian Quez...
Abalado e bastante emocionado com a morte da mãe, Victor Calixto Gasques, 23, afirmou durante o velório de Lilian Quezia Calixto de Lima Jamberci, 46, que a família irá até as últimas consequências em busca de Justiça para conseguir a prisão do médico Denis Cesar Barros Furtado, 45, o "Dr. Bumbum', responsável pelo procedimento estético que resultou na morte da bancária.
Além dos familiares, dezenas de amigos foram até a Capela Jardins para se despedirem de Lilian. O corpo chegou por volta das 17h e deve ser velado até a manhã desta quarta-feira (18), quando será sepultado no Cemitério Bom Jesus, no bairro Parque Cuiabá, às 8h.
“Nossa família está revoltada. Ninguém consegue aceitar essa perda porque não foi uma coisa natural. Foi um erro médico, foi uma ‘cagada’ de um assassino”, afirmou o rapaz sobre o médico que encontra-se foragido da polícia. “Isso é um pesadelo que não tem fim. Nada trará nossa mãe de volta, mas pelo menos conforta a gente saber que ele está preso, que a Justiça está sendo feita”, pontuou.
A morte de Vivian ocorreu no Rio de Janeiro (RJ) após passar por um procedimento nos glúteos no último sábado (14). O enteado da vítima, Alessandro Jamberci, disse que a contratação do serviço no valor de cerca de R$ 20 mil era para ser realizado em um hospital ou clínica, porém foi feito em uma cobertura, no apartamento do médico Denis Cesar.
“Após o procedimento ela começou a passar mal e o médico ao ver que era grave levou ela até o Hospital Barra D’or, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, deixou ela sozinha e foi embora. Foi ele quem ligou para o meu pai para avisar que ela estava passando mal”, relatou.Lilian Calixto morreu no Rio de Janeiro após ser submetida a um procedimento de aumeuto dos glúteos no apartamento do médido Denis Barros
Antes do procedimento, Vivian teve de retirar alguns pertences do corpo, como joias, que Denis teria guardado. Depois da morte, os familiares entraram em contato para recuperar os objetos e armaram uma emboscada junto com a polícia para conseguir pegar o médico. “Mas ele mandou as duas assistentes que foram presas”, disse Alessandro. O médico conseguiu fugir. “Ele quebrou até uma cancela quando fugiu. Teve tiroteio para tentar conter ele”, detalha Victor Calixto.
Denis Cesar está com a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio de Janeiro e não foi encontrado para prestar depoimento. Duas secretárias - uma delas namorada dele - que teriam auxiliado no procedimento foram conduzidas para a 16ª Delegacia de Polícia da Barra Da Tijuca, onde o tramita o inquérito policial.
Victor classificou a perda da mãe como desestrutural para a família que a tinha como uma a pessoa “alegre”, “simpática” e de muitos amigos. “A gente perdeu a pessoa mais preciosa da nossa vida, ela era tudo, nosso pilar, nossa guardiã. E, por causa de uma incompetência de um assassino daquele, acontecer isso com a gente é um absurdo”.
“Se deixar esse cara solto pode acontecer com mais famílias, não quero que mais pessoas sofram como a gente está sofrendo. A gente vai em busca de Justiça até as últimas consequências, pelo menos isso a gente merece”, finaliza.